quarta-feira, 30 de março de 2011

Teoria da informação 4° aula

Tradução Intersemiótica (Júlio Plaza). Nota: Júlio Plaza escreve sobre as teorias de Pierce através a partir da sua interpretação.

Pierce, signo = complexo de relações triadicas de autogeração caracterizam o processo signico, um meio logico de explicação do processo de semiose como transformação de signos em signos. A semiose e uma relação de momentos.

Um signo representa algo para a ideia que provoca ou modifica, é um veiculo que comunica à mente de algo do exterior, o “representado” é seu objeto; o comunicado, a significação.

A significação de outra representação é outra representação .

análise:  “o signo e representado pro signos, de modo que tudo que vemos torna-se um signo de algum tipo, que vai representar algo mais tarde, seja isso uma experiência ou uma emoção”

Pensamento como tradução.

Por caráter de transmutação de signo em signo, qualquer pensamento e necessariamente uma tradução. Quando pensamos, traduzimos aquilo que temos presente à consiencia, sejam imagens, sentimentos ou concepções em outras representações que também servem como signos. Todo o pensamento e a tradução de outro pensamento.

Quando pensamos, somos obrigados a manter o pensamento conosco mesmos e, nessa operação criamos um observador-leitor desse pensamento que somos nos mesmos, visto que o pensamento se desenvolve por etapas. Somos virtualmente  uma pessoa diferente a quem o pensamento presente tem de ser comunicado.

Analise:  “um signo traduz outro, um signo atrai outro, como uma cadeia de fusão infinita, vemos algo, que nos lembra de algo que nos lembra de algo, ate que quando percebemos já não estamos observando o signo inicial e sim sua representação.”

 Pensamento-signo.
o pensamento pode existir na mente como signo em estado de formulação, entretanto, para ser conhecido, preciso ser extrojetadado por meio da linguagem.

O homem educa o mundo e é educado por ele, o homem pensa com signos e é pensado com signos, a natureza se faz paisagem e o mundo uma “floresta de símbolos”.

Tanto para Pierce quanto para Bahktin “a linguagem é inalienavelmente social. Qualquer ato individual de produção de sentido para Bahktin, não cabe a uma consciência só. O poder de ação esta no signo e não na ação intencional do sujeito que o usa.”

Mas a plenitude tricotômica da semiose genuína, significa que o objeto determina o signo. No entanto não significa primazia logica, quer dizer, embora o objeto determine o signo seja determinado pelo objeto ele só é logicamente acessível pela mediação do signo.

Analise: “o signo só e real se for representado por meio da linguagem, percebemos também que a força de representação esta toda no signo e não em quem usa-o, o signo sempre ira representar  um objeto, mas o objeto so existira logicamente se for representado por um signo.”


ICONES, INDICES, E SIMBOLOS.
Ícone : representa algo de forma direta,  signos que operam de fato entre suas semelhenças qualidades, seu objeto e significado.
Índice:  representa algo por indicio, dedução, fumaça=fogo.
Símbolo: representa algo que tem significação  que depende de uma convenção ou habito. Signo determinado pela cultura.


Os signos mais perfeitos segundo Pierce são aqueles nos quais o icônico , o indicativo e o simbólico estão amalgados em proporções iguais tão iguais quanto o possível.

Flw.
Boa noite,